segunda-feira, 23 de maio de 2011

manhã de outono

Era uma linda manhã de outono. Uma daquelas manhãs que na verdade, você espera por amanhecer tudo cinza, frio, congelado como foi durante a madrugada inteira, mas não, te surpreende, quando ao abrir os olhos e ainda ver tudo escuro, por detrás da cortina há uma manhã bela, viva, o sol brilhante, por mais que sinta arrepios de frio vindo da janela semi aberta.
Laura encontra nessas manhãs, a maior inspiração para começar o seu dia com o pé direito, dá vontade de pular da cama e sair saltitando pela rua, e não demorar, pois já havia demorado muito, já que a manhã já estava bela assim fazia pelo menos umas duas horas.
Cada sonho que escondera em uma mala já empoeirada por debaixo de sua cama, ela resgatara para desembrulhar um por um em um desses dias, pois acordara com fome, fome de busca, de realização, de criação. E Laura queria que esse dia durasse por horas e que sua alma se alimentasse de cada raio de luz e se renovasse a cada suspiro que enchesse seu peito de vida.

" Quando abro a cada manhã a janela do meu quarto. É como se abrisse o mesmo livro numa nova página" Mário Quintana

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