Escrever, escrever, desabafar.
Eu não me sinto diferente.
Me sinto a menina de 15 anos que ainda se recuperava da morte da mãe e da avó.
Que sempre foi profunda, tímida e ao mesmo tempo expansiva.
A menina sonhadora e idealizadora.
As vezes muito vaidosa e exibida.
Muitas vezes questionadora dos processos que a fez chegar até aqui e isso traz profundidade.
Não há nada de superficialidade em mim.
Se você me vê assim, você errou todas questões e não passou na prova.
Os erros me trouxeram tanto aprendizado
E me trouxe esse caminho, hj onde estou agora! O processo ainda é longo, são várias voltas que o mundo sempre dá.
Eu estou sempre em movimento.
Eu não sei viver em total tranquilidade dentro de uma bolha escondida na zona de conforto de uma mulher fraca, sem expressão.
Eu trago desafios constantemente
Nao é a vida que me dá esses desafios.
Sou eu, que sem notar, traço em meus caminhos, provas confusas, jogos intensos, obstáculos desafiadores.
Eu me coloco em todos.
E por que?
Porque minha vida precisa ser mais do que a vida que me contam que é a ideal.
Pra mim o ideal, é nao seguir exatamente o padrão, nem ser clichê.
Quando você pensa que descobriu quem eu sou.
Você cai num profundo labirinto.
Minha mente não foi feita para ser lida por amadores.
Você nunca vai me entender.
Eu nunca vou parar. Você não vai me parar.
Hoje eu estou aqui.
Amanhã não mais.
