terça-feira, 10 de novembro de 2009

"Oh meu amigo eu esperei tanto tempo por respostas...."


Essa vida cheia de inconstâncias...
e ela ainda se pergunta, por que não?!

Decidiu-se ir embora,
e de fato foi.
Avistou-se longe, e seus planos não terá sequer uma brecha para tal passado.
Tudo foi desfeito, acabado.

Mas ainda voltou a olhar o seu retrato,
e voltou a colocar a música mais triste que fez pensar em Sebastian,
e a cada golada de vinho que vinha a boca,
vinha também o gosto amargo que a deixou em tantos encontros frustrantes e mal resolvidos
e a dor de cabeça que não sarava, quando via tudo perdido, tudo sem sentido.
era a culpa que ele a depositava,
era a mentira que a fazia vestir de esperança
e viver de migalha.

E todos os anos ela vai lembrar de Sebastian,
e vai mandar aquele tão inesperado ja previsível email,
que é pra ele ter certeza q ela nunca foi embora,
q tudo é uma grande mentira,
q ela o enganou.

pq a sua sentença é perpetuar e conformar a somente querer-te e imagina-lo,
com o dia q ele a encontraria,
q ele estaria lá, certo de que a chance, seria pra valer.

Passar a vida sentindo essa estranha pontada no coração
e esse sentimento q nunca vai acabar,
e se sustentar por assim,
é dessa dor de nao ve-lo ao seu lado.
mas de ve-lo algumas vezes,
e todas essas vezes, ja sera o suficiente para sustentar e sentir essa sensação amarga e viciante.

Rafa Moura